quarta-feira, 8 de abril de 2015

TRATAMENTO DA EPILEPSIA



De maneira geral, o tratamento para a epilepsia visa diminuir a excitabilidade neuronal e os disparos de impulsos elétricos no cérebro.
Muitos pacientes com medicamentos anticonvulsivantes podem vivem uma vida normal, sem apresentar nenhuma outra crise. Outros pacientes apresentam redução da frequência e da intensidade das crises convulsivas. Algumas das drogas usadas para o tratamento da epilepsia são:
- fenobarbital
- ácido valpróico
- lamotrigina
- carbamazepina
Um tratamento medicamentoso também utilizado na epilepsia é o levetiracetam.
É importante ressaltar que esses medicamentos, assim como qualquer outro, podem apresentar efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns são:
- fadiga;
- tontura;
- ganho de peso;
- rash cutâneo;
- falta de coordenação e problemas na fala;
depressão.
O tratamento é geralmente eficaz, mas para isso aconteça é essencial que o paciente tome regularmente os seus medicamentos.
Para pacientes refratários às drogas, uma alternativa é a cirurgia. Ela se consiste na retirada da parte afetada do cérebro (desde que essa seja uma parte pequena e que não afete o funcionamento global do cérebro) ou na implantação de eletrodos que regulam os impulsos elétricos.
Um fármaco novo está sendo testado para a epilepsia e tem mostrado bons resultados. Trata-se da vinpocetina, originalmente empregada para tratar disfunções cérebro vasculares leves.
Outras terapias adicionais incluem a estimulação do nervo vago e a dieta cetogênica.
Na estimulação do nervo vago, um implante é posto sob a pele do peito do paciente. Impulsos elétricos estimulam o nervo vago e esta estimulação reduz as convulsões de 30 a 40%.

Dieta cetogênica

tratamentos epilepsia dietaA dieta cetogênica é uma alimentação rica em lipídeos (90-92%), com baixa quantidade de carboidrato (2%) e quantidades normais de proteínas (8-10%). Muitos pacientes conseguem se manter livres de convulsões com esse tipo de dieta. Antes de adotar essa dieta, converse com um médico e um nutricionista para que ele possa ajustar as quantidades ideais de vitaminas, nutrientes e minerais em cada caso.
Os antigos gregos já sabiam que a alimentação pode controlar a epilepsia. Nos anos 1920 a 1950, a dieta cetogênica foi largamente utilizada, particularmente em crianças, antes de perder a sua importância com o advento dos medicamentos anti-epilépticos.
A dieta cetogênica é indicada para alguns pacientes epilépticos que não respondem aos medicamentos.
No entanto, somente um terço dos pacientes não responde ao tratamento medicamentoso. Um melhor entendimento das vias de sinalização que inibem certas áreas do cérebro, portanto, pode ajudar a encontrar terapias para controlar doenças tais como a epilepsia.
Em geral, em caso de crises convulsivas, não é aconselhado administrar medicamentos ao doente, pois existe o risco de perturbar o seu exame anterior. É, portanto, necessário administrar anti-convulsivos se a pessoa tiver crises sucessivas (Estado de Mal Epiléptico ou status epilepticus). Neste caso, o médico poderá administrar:
- fenobarbital
- diazepam

- clonazepam em altas doses.

fonte: Drª. Adriana Sumi (Farmacêutica)

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